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Segurança para condomínios: 6 dicas sobre placas de sinalização

4 de fev. de 2019

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Um dos aspectos mais importantes para todos os condomínios é a questão da segurança. Logo, garantir que uma edificação seja adequadamente orientada para qualquer morador, especialmente para aqueles que apresentem alguma limitação, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência, é imprescindível.

 

Por isso, é essencial que os empreendimentos garantam a acessibilidade em condomínios residenciais, uma questão de cidadania, qualidade de vida e que também está prevista na lei. Uma forma de manter esse cuidado é instalando placas de sinalização nas áreas comuns do prédio.

Se você quer garantir a acessibilidade no seu condomínio, continue por aqui e entenda mais sobre como é importante fazer essa sinalização de segurança, bem como algumas dicas de como realizar a tarefa. Vamos lá?

IMPORTÂNCIA DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização tem o importante papel de comunicar para moradores, visitantes e funcionários a respeito dos diversos acessos e ambientes existentes em um condomínio.

Quando a questão é a acessibilidade, as placas de sinalização visam informar sobre riscos e perigos iminentes, além das vias de acesso adaptadas.

As placas de sinalização também devem desempenhar a função de conduzir os moradores para fora do prédio ou para áreas seguras em situações que ofereçam risco, como nos casos de incêndio, desmoronamento e queda de parte da estrutura, dentre outros.

A função de zelar por essa sinalização é de síndicos e administradoras, que, durante a sua gestão, devem manter as placas de sinalização em boas condições para garantir a segurança de todos os moradores.

Essa comunicação por placas tem como objetivo chamar a atenção, de maneira ágil e clara, para alertas, proibições e rotas de fuga, sinalizando também os equipamentos de combate a incêndio.

DICAS PARA USAR A SINALIZAÇÃO CORRETAMENTE

Agora que você já entendeu a importância das placas para orientação em condomínios, veja nossas dicas para utilizar esse recurso em 6 variadas situações:

1.   SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

A sinalização para segurança contra incêndio, além de ser obrigatória, é a mais importante a ser realizada em um condomínio. Para tanto, é necessário que o conjunto residencial seja avaliado pelo corpo de bombeiros e receba o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

Esse documento vai atestar a estabilidade e a segurança dos locais de risco em caso de incêndio no prédio. As placas para sinalizar devem ser dispostas de acordo com as normas vigentes.

Nesse sentido, é preciso investir em 2 tipos de sinalizações:

  • A primeira sinalização é mais básica, informando proibições e alertas, de modo a evitar incêndios, bem como indicações de salvamento e localização de equipamentos. Exemplos dessas placas são as que orientam a não fumar, a não acender fogo próximo a regiões de instalações de gás do prédio e ainda aquelas que apontam a localização dos extintores de incêndio.
  • A segunda é a complementar, que está relacionada a uma sinalização adicional, com faixas, símbolos e mensagens com orientações para essas situações de risco. Incluem-se nesses grupos as placas que apontam rotas de saída de emergência e áreas de refúgio, por exemplo.

É importante que essas placas sejam feitas em material fotoluminescente, para que se destaquem em meio à fumaça ou em caso de falta de luz no prédio.

2.   USO DE ELEVADORES

Com relação aos elevadores, faz-se necessário também verificar as sinalizações obrigatórias, mesmo que a lei sobre esse assunto varie bastante de acordo com o local. Em São Paulo e outras grandes cidades, por exemplo, existe uma regulamentação a respeito de um aviso que deve ser colocado na parte externa do elevador.

Essa notificação consiste na frase “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. É possível encontrar essa sinalização tanto em prédios residenciais como em edifícios comerciais, prédios de escritórios ou outros estabelecimentos públicos ou particulares. Trata-se, afinal, de uma orientação de segurança para os usuários do equipamento.

Já sobre a acessibilidade, em alguns locais, é obrigatório oferecer para os moradores um elevador maior para usuários de cadeiras de rodas, que tenha portas e tamanho adaptados, bem como sinalização adequada.

Vale a pena lembrar, ainda, que as indicações visuais para elevadores, muitas vezes, não se limitam apenas à segurança física. Em alguns locais, existem placas que proíbem qualquer tipo de discriminação contra os usuários do elevador, seja por conta de raça, sexo, origem, condição social ou deficiência, estimulando o respeito entre quem circula no local. Os descumpridores dessa regra podem ser submetidos à multa.

3.   CIRCULAÇÃO NA GARAGEM

Para o trânsito de carros dentro do condomínio, também é necessário instituir uma sinalização especial, uma vez que o Código Brasileiro de Trânsito considera as áreas internas pertencentes ao condomínio como vias de trânsito, sejam áreas de estacionamento de estabelecimentos privados ou de uso coletivo.

Portanto, o síndico e a administradora devem investir em placas de sinalização para regulamentar o trânsito dos automóveis e a circulação de pessoas naquele espaço. Essa ação ainda garante que multas e notificações aos condôminos sejam aplicadas em casos de infrações (é preciso, porém, que as punições estejam previstas na convenção de condomínio).

4.   REGRAS DO CONDOMÍNIO

Outro objetivo importante da aplicação de placas de sinalização é informar aos moradores quanto às regras do condomínio. Como as áreas de uso comum são de acesso de todos os condôminos, a gestão pode afixar algumas placas definindo regras importantes para a convivência no prédio.

Essas sinalizações podem ser sobre coleta de lixo, fechamento de determinadas portas de acesso ao edifício e horários de silêncio, dentre outras questões relevantes para o convívio de todos.

5.   ACESSIBILIDADE DO PRÉDIO

É importante também que as indicações de acesso estejam bastante claras. Especialmente nos prédios em que não há serviço de portaria, a locomoção de moradores e visitantes se torna muito mais fácil quando há placas de direcionamento.

Essas placas devem sinalizar os espaços comuns (como salões e áreas de lazer), bem como escadas, elevadores e rampas de acesso. A instalação de piso tátil e placas em braile, que demonstram o cuidado com o deslocamento de todos, também é altamente recomendada. Dessa forma, a gestão do prédio demonstra, na prática, seu compromisso com a acessibilidade e a inclusão.

6.   SISTEMA ELÉTRICO

A sinalização adequada também deve entrar em cena quando o assunto é o sistema elétrico da edificação. Os quadros de energia dos andares devem indicar a qual apartamento estão conectados, e é necessário haver uma placa informando sobre o risco de mexer nas fiações sem o auxílio de um profissional.

É importante, ainda, sinalizar o quadro de energia de cada apartamento de acordo com a divisão de circuitos do imóvel, para o conhecimento dos moradores.

Por fim, vale ressaltar que existem normas que regulamentam a forma como deve se realizar a acessibilidade em um prédio, assim como a sinalização adequada desses locais. A principal delas é a NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

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